Tendo,
uma vez mais, a honra e o privilégio de vos dirigir a palavra no umbral de um
Natal e Ano Novo, que, segundo esperamos, serão ainda mais felizes e abençoados
do que aqueles que os precederam, salientamos que o ano que ora finda foi de considerável
progresso para o Movimento do Sigma e para a Frente Integralista Brasileira.
Com efeito, a Palavra Sigmática foi muito mais lida e ouvida em 2011, no Brasil
e em todo o Orbe Terrestre, do que nos anos recentemente anteriores, e, assim, a
Mensagem Integralista foi transmitida a muito mais pessoas e grupos d’aquém e
d’além oceano, tendo sempre como referência fundamental a FIB, de sorte que
demos largos passos no caminho do fortalecimento de nossa Instituição enquanto
escola de civismo, de cultura e de política. Nos consolidamos, ademais, como referência
para diversos outros grupos e movimentos, muitos dos quais portadores de ideais
fundamentalmente diversos dos nossos nos campos político e sócio-econômico, a
exemplo de alguns dos diferentes movimentos de inspiração “neoconservadora” que
vêm surgindo em nosso País e que, assim como nós, defendem as tradições
religiosas e morais do Cristianismo, mas que, infelizmente, sustentam, no plano
político, a preservação da liberal-democracia, e, no plano sócio-econômico, as
infaustas teorias do denominado liberalismo clássico e da chamada “Escola Austríaca”,
sem perceber que a liberal-democracia e o liberalismo sócio-econômico
representam não apenas a antítese das tradições religiosas e morais cristãs,
mas também as principais forças de dissolução destas.
O
ano de 2012, que se iniciará, para nós, oficialmente, com o IV Congresso
Nacional da FIB, a ser realizado na Cidade de São Paulo do Campo de Piratininga
no próximo mês de fevereiro, será, seguramente, de grandes realizações para
todos nós, que, sob as bênçãos de Deus, faremos que, para o Bem do Brasil e –
por que não dizê-lo? - de todo o Mundo, chegue a mais pessoas e grupos nossa
Mensagem de civismo, de patriotismo, de nacionalismo sadio e edificador e do
mais lídimo idealismo orgânico. Manteremos, assim, viva a chama do Ideal de
recristianização integral do Brasil e de religação deste às suas raízes
autênticas, isto é, à sua Tradição, bem como o facho do Ideal de edificação de
um Estado Integral, ou seja, de um Estado Ético de Justiça, ético não por ser a
própria encarnação da Ética, como querem, dentre outros, Hegel e Gentile [1],
mas sim por ser inspirado na Ética, que lhe é anterior e superior, e movido por
um ideal ético, como sustentam, dentre outros, Gino Arias, Giorgio Del Vecchio
e Miguel Reale [2], e de Justiça não por ser o criador da Justiça, que
igualmente lhe é precedente e superior, mas por se pautar nas regras da Justiça
e se mover por um ideal de Justiça. É este o "Estado Orgânico Integral
Cristão" de que nos fala Alcibíades Delamare [3] e o “Estado Corporativo Cristão”
de que nos fala Gustavo Barroso [4], e que não é um princípio ou um fim, mas
apenas um meio, um instrumento da Pessoa Humana e do Bem Comum [5], se
constituindo, em última análise, no “Estado que vem de Cristo, inspira-se em
Cristo, age por Cristo e vai para Cristo”, conforme as inspiradas palavras de
Plínio Salgado [6].
Recordando,
pois, estas e outras palavras de Plínio Salgado, insigne “Arauto e Apóstolo de
Cristianismo e de Brasilidade” e “Bandeirante da Fé e do Império”, como o
chamamos algures [7], ou, na expressão de Hipólito Raposo, “o mais eloquente intérprete da Brasilidade” [8], ou,
ainda, no dizer de Francisco Elías de Tejada, o “profeta incandescente e
sublime de seu povo”, a “encarnação viva do Brasil melhor”, o genial “profeta
do Brasil”[9], País que, caso queira ser “autenticamente brasileiro” deve
“volver seus olhares para esse apóstolo caboclo, baixinho e nervoso no corpo,
porém grandíssimo na alma e na fé” [10]; recordando, enfim, estas e outras
palavras deste Mestre - que como faz
salientar João Ameal, escreveu, falou, combateu e apostolizou “sob a luz perene
da obediência a Cristo”, empregando argumentos colhidos “nas divinas palavras”,
levantando imagens “sugeridas pelas divinas lições”, lançando apelos que “são o
eco dos divinos apelos” e tendo como programa a reimplantação, “na consciência
dos contemporâneos”, da “figura excelsa do Filho de Deus” e o incitamento no
sentido de que O tomassem por modelo e soubessem “voltar ao integral
cumprimento da Sua Lei” [11] - julgamos oportuno transcrever, revisto e
ampliado, um parágrafo da Mensagem de Natal e Ano Novo que redigimos no ano de
2010 [12]:
É
por Cristo que nos levantamos neste grande, nobre e belo Movimento em defesa do
Brasil Profundo e de suas mais lídimas tradições, sob o lema “Deus, Pátria e
Família”, nobre e elevado como nenhum outro. É por Cristo que nos irmanamos em
torno da bandeira azul e branca do Sigma, Sigma que é, com efeito, o símbolo
pelo qual os primeiros cristãos helenos identificavam SOTEROS, o Salvador, que
não é senão, como bem sabeis, o Nosso Senhor Jesus Cristo. É por Cristo, ainda,
que pugnamos pelo Solidarismo Cristão, pregando e praticando a Caridade, a
Solidariedade, a Harmonia e a Cooperação entre as Pessoas das diferentes
classes sociais, bem como a Justiça Social e o fim do iníquo sistema que
instituiu o culto das riquezas materiais, separou a Economia da Ética e
transformou o Trabalho e a Propriedade em simples mercadorias regidas pela lei
da oferta e da procura e o Mundo em um vasto mercado governado pelo dinheiro e
pelo nefando poder deste e onde os Homens valem por aquilo que têm e não por
aquilo que são. É por Cristo, ademais, que queremos instaurar uma Sociedade
Orgânica e um Estado movido pela Ética e pela Ética transcendido. É por Cristo,
enfim, que nos fazemos soldados, bandeirantes da Tradição e da verdadeira e
autêntica Revolução, isto é, da Revolução entendida no mais rigoroso e próprio
sentido do termo, isto é, compreendida como uma transmutação integral de
valores no sentido de recondução do Homem e da Sociedade ao seu princípio, como
reedificação do Homem e da Sociedade autênticos.
Como
frisamos naquela ocasião, a fim de desfazer possíveis equívocos, a Revolução
pela qual pugnamos não é senão aquela mesma Revolução proposta pelo Servo de
Deus Fulton Sheen, isto é, “a verdadeira revolução”, “revolução de dentro para
fora”, “revolução que mude os corações”, “revolução semelhante à que descreve o
Magnificat, que
foi mil vezes mais revolucionário do que o manifesto de Karl Marx, em 1848”
[13], manifesto este que, aliás, consoante igualmente salientamos na referida
Mensagem, se configura num plágio
do Manifesto da democracia no século XIX, de Victor Considérant, e nada
tem de revolucionário no sentido tradicional do vocábulo, uma vez que não rompe
com as ideias dominantes em seu tempo, tais como o materialismo, o economicismo
e o mito do progresso ilimitado do Homem e da Sociedade.
Consoante igualmente sublinhamos naquele documento, a
Revolução que propugnamos não é senão a Revolução de que Plínio Salgado foi – e
é – portador, segundo João Ameal, que, em apresentação à obra O Rei dos reis, do autor da Vida de Jesus, evocando
a conferência intitulada A aliança do sim e do não e proferida por este no Teatro Nacional D.
Maria II, em Lisboa, no mês de março do ano de 1944, assim se exprime:
“’As verdadeiras revoluções’ – escreveu um dia Péguy –
‘consistem essencialmente em mergulharmos nas inesgotáveis fontes da vida
interior. Não são os homens superficiais que podem pôr em marcha tais
revoluções – mas os homens capazes de ver e de falar em profundidade’.
Porque Plínio Salgado é desses homens capazes de ver e de falar em profundidade,
porque não se queda nas aparências transitórias e vai direto ao essencial (só o
essencial, aliás, o interessa) – respirava-se, à saída da sua
conferência, por entre a banal algazarra da noite citadina, uma atmosfera que
se poderia chamar, de fato, revolucionária, no sentido mais exato do
termo revolução, que significava volta ao ponto de partida.
Exortara-nos o orador a voltar ao ponto de partida, ao Senhor e Criador
que está na origem de tudo e a quem devemos regressar com humilde e
incondicional adesão se queremos merecer que nos ensine o Caminho, a Verdade e
a Vida.
“Revolução prodigiosa. Revolução decisiva – a
única decisiva! Como poderemos deixar de ser gratos ao grande camarada de armas
que veio dar-lhe tão considerável impulso?” [14].
É em tal
sentido, ademais, que, a 24 de novembro de 1900, o então jovem deputado
carlista por Tolosa, Víctor Pradera, emprega o termo Revolução, em discurso em
defesa da causa legitimista e tradicionalista do Carlismo:
‘”A revolução, Sres. Deputados, é necessária, é de todo
ponto de vista imprenscindível; mas para que esta revolução não seja um crime
de lesa-pátria, é preciso que leve em conta as energias vitais do país. A
revolução tem que ser um revulsivo rápido e enérgico; mas de maneira alguma
pode ser uma sangria solta” [15].
Neste
sentido, a que denominamos tradicional, a Revolução não se opõe à Tradição, antes
pelo contrário, sendo defendida, antes e acima de tudo, aliás, como forma de
restauração da Ordem Tradicional, com a supressão da atual (des)ordem, que,
como todos sabem, nada tem de tradicional, havendo nascido e se desenvolvido
sob o signo das nefastas ideias apriorísticas, utópicas, individualistas e
antitradicionais do iluminismo e do liberalismo e que não deve, pois, ser
conservada, mas, antes, combatida pelos verdadeiros tradicionalistas.
Isto posto,
cumpre assinalar, tendo em vista os pseudo-tradicionalistas de plantão, demonizadores
de todos aqueles que empregam o termo Revolução em sentido positivo, que mesmo
os grandes pensadores tradicionalistas que, diversamente de Plínio Salgado,
João Ameal, Víctor Pradera ou Rolão Preto, por exemplo, preferiram empregar o
termo Revolução em sentido negativo, a exemplo de António Sardinha, Francisco
Elías de Tejada e José Pedro Galvão de Sousa, jamais deixaram de admitir o uso daquela
palavra em sentido positivo, do mesmo modo que jamais satanizaram alguém apenas
por empregá-la neste sentido. Com efeito, em artigo publicado na revista bilíngue
hispano-luso-brasileira de cultura e política tradicionalista Reconquista, José Pedro Galvão de Sousa,
logo após haver demonstrado que o tradicionalismo não se confunde com o “passadismo
ou conservadorismo”, posto que “no presente pode haver muito elemento contrário
à tradição, ou mesmo tradições espúrias, que se formaram em detrimento das
autênticas e sãs” e haver salientado que a “tradição não se opõe ao progresso”,
sendo, antes, pressuposto do progresso [16], observa que
“Quanto à revolução, sabemos que é uma alteração violenta
da ordem política. Considerada sob esse prisma conceitual, não implica
necessariamente numa concepção filosófica oposta ao tradicionalismo. Pode
dar-se por exemplo, o caso de uma revolução cujo escopo seja restaurar
instituições tradicionais. Surge aqui o problema do direito de revolução, que muitos
tradicionalistas admitem. Logo, o revolucionário nem sempre se opõe ao
tradicional, desde que se considere a revolução um simples meio de obter
transformações políticas cuja
legitimidade depende em primeiro lugar do fim que se tem em vista” [17].
Francisco
Elías de Tejada, por seu turno, em nota que consta duma das páginas de sua obra
intitulada La Monarquía Tradicional, esclarece
que suas “críticas à revolução destruidora nada têm que ver com a ideia da
revolução enquanto restauração, que aparece no pensamento de José Antonio Primo
de Rivera a efeitos de política pragmática” [18].
Já António
Sardinha, “o mais ardoroso condutor do Integralismo Lusitano”, na expressão de
João Ameal [19], inclusive empregou, por diversas vezes, o termo Revolução em
sua acepção positiva, como quando afirmou, em sua Teoria das Cortes Gerais, que, “Como homens de tradição, somos assim renovadores e, como tal, revolucionários” [20].
É este,
pois, o sentido da nossa Revolução, pela qual temos lutado e continuaremos
lutando, pela restauração da realeza de Cristo e pela instauração de tudo em
Cristo, fazendo nosso o brado de Plínio Salgado, “Primeiro, Cristo!”, e
pugnando, ademais, para que o
Povo deste vasto Império da Terra de Santa Cruz retome a consciência de seu
real valor e da augusta missão que está destinado a realizar no Mundo.
Por Cristo e pela Nação!
Victor Emanuel Vilela Barbuy,
Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira.
São Paulo do Campo de Piratininga, 24 de dezembro de
2011, LXXIX.
Notas:
[1] Hegel, G. W. F. Princípios da Filosofia do Direito. Trad.
de Norberto de Paula Lima. Adaptação e notas de Márcio Pugliesi. São Paulo:
Ícone, 1997, §§ 257-258, pp. 204-205; GENTILE, Giovanni. Idee fondamentali. In Enciclopedia Italiana do Scienze, Lettere ed
Arti. Vol. XIV. Milão: Treves-Treccani-Tumminelli, 1932-X, pp. 847-848.
Este texto, não assinado e muitas vezes atribuído a Benito Mussolini, foi
escrito a pedido deste por Giovanni Gentile (V. TURI, Gabriele. Giovanni Gentile: Una biografia.
Florença: Giunti Editore, 1995, p. 426; GREGOR, A. James. Phoenix: Fascism in
our time. 1ª ed., 4ª reimpr. New Brunswick: Transaction Books,
2009p. 940.).
[2] ARIAS, Gino. Corso di Economia Politica Corporativa. 2ª ed. aumentada e atual.
Roma: Società Editrice Del “Foro Italiano”, 1937-XV, p. XVIII; Idem. Manual de Economía Política. Buenos
Aires: L. Lajouane & Cia. – Editores, 1942, p. 410; DEL VECCHIO, Giorgio. Indivíduo, Estado e Corporação
(conferência proferida em alemão na Universidade de Zurique em 30 de abril de
1934). Trad. de Marcello Caetano, publicada na Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com
leves alterações, acréscimos e supressões, introduzidas pelo próprio autor. In
Idem. Teoria do Estado. Trad.
portuguesa de António Pinto de Carvalho. Prefácio de Miguel Reale. São Paulo:
Edição Saraiva, 1957, p. 210; REALE, Miguel. O Estado Moderno: liberalismo, fascismo, integralismo. 2ª ed. Rio
de Janeiro: José Olympio Editora, 1934, p. 197.
[3] DELAMARE, Alcibíades. Aos moços universitários (resumo, publicado originalmente no jornal A Ofensiva, do discurso proferido a 6 de maio de 1937, no Instituto Nacional de
Música, no Rio de Janeiro, na ocasião em que o autor ofertou o Pavilhão da
Pátria aos universitários integralistas). In Enciclopédia do Integralismo,
vol. II. Rio de Janeiro: GRD/Livraria Clássica Brasileira, s/d, p. 72.
[4] BARROSO, Gustavo. Comunismo, Cristianismo, Corporativismo. Rio de Janeiro: Editora
ABC Limitada, 1938, p. 97.
[5] Nesse sentido v, p. ex.:
DELAMARE, Alcibíades. Aos
moços universitários, cit., loc. cit; SALGADO,
Plínio. Estado Totalitário e Estado Integral (artigo publicado originalmente no
jornal A Ofensiva, do Rio de Janeiro,
a 01 de novembro de 1936). In
Idem. Madrugada do Espírito. 4ª ed.
In Idem. Obras Completas. 2ª ed.,
vol. VII. São Paulo: Editora das Américas, 1957, p. 443;
TELLES JUNIOR, Goffredo. Justiça e Júri
no Estado Moderno. São Paulo:
Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1938, p. 31.
[6] SALGADO, Plínio. Cristo e o Estado Integral (peroração de
discurso proferido a 12 de junho de 1937, na Sessão Soleníssima das Cortes do
Sigma). In Idem. O Integralismo perante a
Nação. 2ª ed. In Idem. Obras
Completas. 2ª ed., vol. IX. São Paulo: Editora das Américas, 1959, pp. 201-203.
[7] BARBUY, Victor Emanuel Vilela. Plínio Salgado, Arauto e Apóstolo de Cristianismo de Brasilidade.
In O Lince, nova fase, ano 4, nº 31, Aparecida-SP, jan/fev. de 2010, pp. 16-18.
Também disponível em: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=14&vis=.
Acesso em 23 de dezembro de 2011;Idem. Plínio
Salgado, Bandeirante da Fé e do Império. Disponível em: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=71&vis=.
Acesso em 23 de dezembro de 2011.
[8] RAPOSO, Hipólito. A notável
oração do Dr. Hipólito Raposo. In Uma
reportagem histórica (pubicada originalmente no jornal A Voz, de Lisboa, a 23 de junho de 1946). In VV.AA. Plínio Salgado: “in memoriam”. Vol. II.
São Paulo: Voz do Oeste/Casa de Plínio Salgado, 1986, p. 189.
[9] ELÍAS DE TEJADA,
Francisco. Plínio Salgado na Tradição do
Brasil. In VV.AA. Plínio Salgado: “in memoriam”. vol. II, cit., pp. 47-48.
[10] Idem, p. 70.
[11] AMEAL, João. Plínio Salgado ou a
nova luta por Cristo (artigo a propósito dos livros Como nasceram as cidades do Brasil e A imagem daquela noite, de Plínio Salgado, publicado originalmente
na Revista de Cultura Portuguesa Rumo,
ano I, nº 6, 1946). In VV.AA. Plínio Salgado: “in memoriam”. vol. II, cit., p.129.
[12] BARBUY, Victor Emanuel Vilela. Mensagem
de Natal e Ano Novo. Disponível em: http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=63&vis=.
Acesso em 23 de dezembro de 2011.
[13] SHEEN, Fulton J. Filosofias em luta. Trad. De
Cypriano Amoroso Costa. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1946, p. 18.
[14] AMEAL, João. Apresentação. In SALGADO, Plínio. O Rei dos Reis.
5ª ed. (em verdade 6ª). In Idem. Primeiro Cristo!. 4ª ed. (em verdade
5ª). São Paulo/Brasília: Editora Voz do Oeste/Instituto Nacional do Livro,
1979, p. 94. Grifos em itálico no original.